sexta-feira, 29 de abril de 2011

O processo in vitro


Fertilização in Vitro



• O que é ?

Fertilização in Vitro é uma técnica de reprodução assistida. Muito eficaz para mulheres que não conseguem engravidar,chamamos o problema infertilidade que depois de praticar um ano de sexo sem tomar medicamentos anticoncepcionais  ou usar preservativos ela ainda não consegue engravidar.A Fertilização assistida o óvulo é fertilizado fora do corpo da mulher e médicos o reimplantam no útero na esperança de uma gravidez bem sucedida
• Como surgiu?
A história da Fertilização in Vitro é relativamente curta. Louise Brown, da Inglaterra foi o primeiro bebê nascido via FIV, em 1978. No mesmo ano, na Índia, outro bebê nasceu pelo mesmo processo. Logo, as pessoas começaram a chamar essas crianças de "bebês de proveta". Em 1981, nasceu o primeiro bebê de tubo de ensaio e o número continuou a aumentar a cada ano. De acordo com os Centros de Controle de Doenças, mais de 48 mil nasceram em 2003 por meio de TRA (99% via FIV)

Qual a chance de dar certo?

Um ciclo de FIV leva cerca de quatro a seis semanas para ser finalizado e geralmente custa cerca de US$ 12 mil
Algumas mulheres podem precisar passar por múltiplos ciclos antes de engravidarem.  
-Mulheres com abaixo de 35 anos, possuem de 30 a 35 % de chance de terem um bebê.
-Mulheres de 35 a 40 anos tem de 20 a 25% de chance.
-Mulheres acima de 40 anos só tem de 6 a 10% de chance de engravidar.

 • Qual o procedimento?

Há cinco passos no ciclo de tratamento da FIV.
    1-Estimulação do ovário - envolve o uso de medicamentos para ovulação ou para       fertilidade. Esses hormônios, tomados durante um período de oito a 14 dias, estimulam os ovários da mulher a fim de produzirem vários óvulos por ciclo menstrual ao invés de um. A FIV bem-sucedida geralmente requer a fertilização de múltiplos óvulos. Durante esse processo, o médico utiliza a ultra-sonografia ou exame de sangue para determinar quando os óvulos          estarão prontos para a retirada.

2-Retirada do óvulo - quando os óvulos estiverem prontos para serem retirados, o médico realiza uma aspiração transvaginal por ultra-sonografia. Esse é um procedimento cirúrgico simples que utiliza uma pequena dose de anestesia como um sedativo leve. Quando a ultra-sonografia localiza os folículos maduros no ovário, o médico insere uma agulha dentro deles e remove os óvulos por sucção. Se a ultra-sonografia não conseguir encontrar ou ter acesso aos ovários, os médicos provavelmente terão que realizar uma cirurgia por laparoscopia. Essa técnica, em que os médicos fazem uma pequena incisão no abdome da paciente e localizam os ovários com minúsculas lentes de fibra ótica, é também simples e curta, mas requer um anestésico mais forte.
3-Inseminação - após a retirada, os médicos examinam os óvulos e decidem quais deles possuem maior potencial para uma gravidez bem-sucedida. Eles colocam esses óvulos em uma mídia de cultivo de FIV e aguardam a inseminação. Enquanto isso, eles separam os espermatozóides do sêmen. Os espermatozóides mais ativos (os "melhores nadadores") são adicionados aos óvulos na incubadora.
4-Fertilização e cultura de embrião - geralmente, no prazo de algumas horas, uma célula de espermatozóide penetra o óvulo e o fertiliza. No dia seguinte, a fertilização é confirmada se os médicos puderem ver dois pronúcleos. Esses pronúcleos são as bases da formação do embrião. Eles irão se unir para formar o núcleo do zigoto, que se divide para se tornar um embrião. Um embrião com duas a quatro células surge aproximadamente dois dias após a fertilização. No terceiro dia, é visto um embrião de seis a 10 células. Cinco dias após a fertilização, o embrião pode ser chamado de blastocisto, o que significa que ele formou uma cavidade líquida que resulta na formação de tecidos fetais e placenta. Entretanto, muitos embriões não são observados por todo esse tempo. Eles podem ser colocados no útero dentro de um a seis dias após a fertilização. Em muitos casos, eles são observados durante dois a três dias para determinar se o desenvolvimento está normal.



5-Transferência de embrião - cerca de dois a três dias após a fertilização, o embrião resultante (ou embriões) é transferido para o útero da mulher. Os médicos o suspendem, em uma gota de líquido e o despejam em um cateter de transferência, um tubo comprido, fino e flexível que possui uma seringa na ponta. Então, eles guiam o cateter dentro da vagina, através do cérvix até alcançarem o útero. Recomenda-se à paciente que fique em uma posição de repouso durante uma hora ou duas para prevenir qualquer desconforto ao corpo. Se o embrião se juntar à parede uterina, o resultado do teste de gravidez será positivo. ­
• Quais são os riscos desta fertilização?
Os estágios da FIV possuem riscos diferentes associados a eles. Durante a estimulação do ovário, as mulheres podem adquirir a síndrome da hiperestimulação do ovário (SHO), que causa inchaço e dor nos ovários. Quase 30% das pacientes com FIV relatam pelo menos um caso leve de SHO .Casos leves geralmente podem ser tratados com medicação sem prescrição médica e redução do nível de atividade.

A SHO geralmente se cura sozinha na ausência de uma gravidez. Em casos moderados, que são menos comuns, os ovários incham e líquido se acumula nas cavidades abdominais. Os sintomas de SHO moderada são azia, gases, náuseas, vômitos e perda de apetite. Cerca de 1 a 2% das mulheres que passam pela FIV desenvolvem SHO grave, que pode precisar de hospitalização e envolve ganho de peso súbito e excessivo, dor abdominal grave com náuseas ou vômitos e respiração curta
Durante a retirada do óvulo, o risco depende do processo. Aspiração transvaginal por ultra-som tem um risco pequeno de sangramento e infecção e, às vezes, prejudica as estruturas que estão ao redor, como o intestino e a bexiga. Os riscos associados à laparoscopia são dificuldade de respirar, infecção pulmonar, lesões nervosas e reações alérgicas a medicações (o que pode acontecer com qualquer cirurgia em que é necessária uma anestesia).
Quando mais de um embrião é transferido, sempre existe o risco de gravidez múltipla. Um casal infértil pode ouvir isso como uma boa notícia, mas a presença de mais de um embrião aumenta o risco aos embriões e à mãe. O risco mais comum é o parto prematuro. Os bebês podem desenvolver complicações após o nascimento ou nascer cedo demais para conseguir sobreviver. Cerca de 5% das gravidezes por FIV são ectópicas, o que significa que o óvulo fertilizado se desenvolveu fora do útero, geralmente nas trompas de falópio Essa complicação, infelizmente, requer a eliminação imediata do feto.

CURIOSIDADES :
A barriga de Nadya Suleman, a mulher que deu à luz a óctuplos (8 bebês) no dia 29 de janeiro de 2009, fiquei de queixo caído, a maior barriga que já vi.São 6 meninos e 2 meninas, pesando entre meio quilo e um quilo e meio.
A moça é a segunda mulher a ter óctuplos nos Estados Unidos,  o primeiro parto de 8 gêmeos ocorreu em Houston, no Texas, em 1998. Na ocasião, foram seis meninas e dois meninos, mas infelizmente uma semana depois uma das criaças morreu.
Sua gravidez foi concebida através de fertilização in vitro e seu caso está causando uma grande controvérsia nos Estados Unidos, muita gente não concorda com o ato de Nadya chamando-a de irresponsável, pois ela já tinha seis filhos também concebidos por fertilização. Já outras acham que a mãe solteira tem o direito de fazer o que quiser de sua vida.
Nadya  criou um site o Nadya Suliman Family pedindo ao público doações on-line de apoio à sua extensa família de quatorze filhos.


Nos videos a seguir, aprenda mais sobre "Fertilização in Vitro":

Fertilização in Vitro - Animação 3D:
     

Saiba como é feita a Fertilização in Vitro:


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